Dores de cabeça – Cefaléia. Você tem muitas?

         1-labirintite-120x120Cefaléia é o termo médico para dor de cabeça. É um dos sintomas mais comuns na medicina é uma das queixas mais frequentes de consultas a clínicos, pediatras e neurologistas além de cirurgiões-dentistas especialistas em disfunção temporomandibular e dor orofacial,sendo também um dos motivos mais comuns de falta ao trabalho. A cefaléia é um sintoma universal no ser humano. Estima-se que 90 a 100% das pessoas terão algum tipo de dor de cabeça ao longo da vida.

            As cefaléias são divididas em primárias e secundárias. As primárias, mais comuns, são: enxaqueca, cefaléia do tipo tensional e cefaléia em salvas. Outras formas menos comuns de cefaléia primária incluem a hemicrania (somente um lado do crânio), cefaleia do esforço, cefaleia da tosse e cefaléia por estímulo frio e cefaléia pós coito (durante ou após o ato sexual).

          Especialistas em cefaléia geralmente tratam também de dores faciais, como a nevralgia do trigêmeo, dor facial atípica, e dor miofacial.

           As Cefaléias secundárias são aquelas causadas por alguma outra doença, tal como sinusites, tumores cerebrais, traumatismo craniano, meningites, acidente vascular cerebral (derrame), hidrocefalias e aneurismas.

Dr. Roberto Daiub  – Cardiologista –   CRM  5262119 – 6     

Labirintite, quais são os sintomas?

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            Labirintite é uma desordem do equilíbrio do corpo humano. Tal desordem é causada por um processo inflamatório ou infeccioso que afeta os labirintos, que ficam dentro do sistema vestibular, órgão responsável pelo equilíbrio, postura e orientação do corpo e que se localiza no ouvido interno. Pode ocorrer a partir da adolescência, sendo mais comum no sexo feminino.

           Os sintomas mais comuns da labirintite são a tontura e a vertigem.Outros sintomas também costumam aparecer como náuseas (enjoos),vômitos, zumbido no ouvido, perda auditiva (parcial ou total) no ouvido afetado e sensação de desmaio.

          O especialista responsável pela investigação diagnóstica é o Otorrinolaringologista. Há necessidade de realização de exames específicos para confirmação do diagnóstico, que somente esse profissional encontra-se habilitado para tais procedimentos.

           Se tratada corretamente e adequadamente e se erradicado o verdadeiro mal que causa a doença, a labirintite tem cura e/ou controle dos sintomas na maioria dos casos.


Dr. Roberto Daiub  – Cardiologista –   CRM  5262119 – 6     

Doença Arterial, causas e sintomas

         A doença arterial oclusiva inclui a doença das artérias coronárias, que pode provocar um infarto e a doença arterial periférica, que afeta a aorta abdominal e os seus ramos principais, assim como as artérias das pernas.

         As pessoas com a doença arterial periférica têm, habitualmente, aterosclerose, uma doença na qual a gordura se acumula por baixo do revestimento da parede arterial e estreita gradualmente a artéria. No entanto,uma oclusão arterial parcial ou completa pode ser o resultado de outras causas, como um coágulo sanguíneo.

         Quando se processa o estreitamento de uma artéria, as partes do organismo que ela irriga recebem um fluxo sanguíneo insuficiente. A consequente diminuição da provisão de oxigénio (isquemia) pode manifestar-se subitamente (isquemia aguda) ou de forma gradual (isquemia crónica) causando principalmente dor no local da lesão.

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         Para ajudar a prevenir a doença arterial periférica, deve reduzir-se o número de fatores de risco da aterosclerose, como o hábito de fumar, a obesidade, a hipertensão e os valores altos de colesterol. Outra causa importante de doença arterial periférica é o diabetes, e por isso um tratamento adequado dessa doença pode retardar o desenvolvimento da insuficiência arterial periférica.

          Uma vez que a doença arterial se manifeste, o objetivo principal é o tratamento das complicações (dor nas pernas ao caminhar, angina de peito, arritmias do coração , insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio e insuficiência renal).

Dr. Roberto Daiub  – Cardiologista –   CRM  5262119 – 6     

 

Varizes, principais causas e tratamento

          As varizes, ou veias varicosas, são veias superficiais dilatadas das pernas. A causa principal das varizes é desconhecida, mas provavelmente deve-se a uma debilidade nas paredes das veias superficiais, que pode ser hereditária. Com o passar dos anos, a debilidade faz com que as veias percam a sua elasticidade. Distendem-se e tornam-se compridas e mais largas. Para que possam caber no mesmo espaço que ocupavam quando eram normais, as veias aumentadas tornam-se tortuosas, quando então sobressaem da pele.

         São mais comuns em mulheres, principalmente durante a gravidez. Além de serem antiestéticas, as varizes, frequentemente, doem e fazem sentir as pernas cansadas. Muitas pessoas, no entanto, mesmo quando as veias são muito grandes, podem não sentir dor. Pode sentir-se ardência na parte inferior da perna e no tornozelo, sobretudo quando a perna está quente, como ocorre depois de se retirar as meias. O ardor pode levar à coceira e causar arranhões, rubor ou erupções, que muitas vezes se atribuem, erradamente, à pele seca.

Painful varicose and spider veins on womans legs

         Só uma pequena percentagem de pessoas com varizes têm complicações, como dermatites, flebites ou hemorragias. A dermatite causa uma erupção avermelhada com  ardor, ou então uma zona de cor castanha na parte interna da perna por cima do tornozelo. Um arranhão o uma ferida menor podem causar uma úlcera dolorosa  de difícil cicatrização.

         Exames como a dopplerfluxometria, quando bem indicados  podem avaliar o funcionamento das veias profundas. O tratamento inclui dieta, meias elásticas, medicamentos, esceroterapia (aplicações de substâncias que esclerosam os pequenos vasos) e em casos mais graves é indicado o tratamento cirúrgico.

Dr. Roberto Daiub  – Cardiologista – CRM  5262119 – 6